Sinopse:
Em clima de suspense e ação, o documentário
apresenta, em três episódios de 26 minutos cada, os bastidores da participação
do governo dos Estados Unidos no golpe militar de 1964 que durou até 1985 e
instaurou a ditadura no Brasil. Pela primeira vez na televisão, documentos do
arquivo norte-americano, classificados durante 46 anos como "Top
Secret", serão expostos ao público. Textos de telegramas, áudio de
conversas telefônicas, depoimentos contundentes e imagens inéditas fazem parte
dessa série iconográfica, narrada pelo jornalista Flávio Tavares.
Dados
do Arquivo:
Direção: Camilo Tavares
Qualidade:
TVRip
Áudio: Português/Inglês
Legenda: Português (embutida)
Legenda: Português (embutida)
Tamanho:
270 MB (Aprox. cada episódio)
Duração:
00:26:00 (Aprox. cada episódio)
Formato:
AVI
Servidor:
Depositfiles
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Episódio 1: A
Conspiração
No primeiro episódio, as ações do embaixador
dos Estados Unidos, Lincoln Gordon, ainda no governo Kennedy, são expostas. O
discurso do presidente João Goulart, pregando reformas sociais, é interpretado
como uma ameaça e provocação pelos militares. Nos quartéis temia-se uma
movimentação de esquerda e a adoção do comunismo, que poderia se espalhar por
outros países latinos. Entrevistas e reportagens da CBS são reproduzidas, bem
como diálogos entre Gordon e Kennedy.
O documentário expõe a efervescência da sociedade brasileira naquele período. Para evitar que Goulart chegasse forte às eleições de 1965, foi criado o IBAD (Instituto Brasileiro de Ação Democrática), que teria dado cobertura às ações dos Estudos Unidos para derrubar João Goulart.
O documentário expõe a efervescência da sociedade brasileira naquele período. Para evitar que Goulart chegasse forte às eleições de 1965, foi criado o IBAD (Instituto Brasileiro de Ação Democrática), que teria dado cobertura às ações dos Estudos Unidos para derrubar João Goulart.
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Episódio 2: Golpe de
Estado
Cenas da morte de John Kennedy e a posse de
Lyndon Johnson abrem este capítulo, dando sequência à estratégia dos Estados
Unidos de impedir ao que o sucessor de Kennedy chamou de “um outro regime
comunista no hemisfério ocidental”. “Vamos ficar em cima de Goulart e nos expor
se for preciso”, diria Jonhson, numa referência ao ex-presidente João Goulart.
Imagens focam no discurso de Jango, apelido de Goulart, na estação Central do Brasil ( Rio de Janeiro) , em 13 de março de 1964, que foi considerado uma provocação pelos arquitetos do golpe. Os americanos já preparavam o esquema, enviando suas forças militares para o “controle das massas”, como se refere um dos entrevistados. Paralelamente, articulações para levar o marechal Humberto Castelo Branco ao poder estavam sendo engendradas.
As forças americanas não precisaram entrar em campo. João Goulart pegou o avião, foi para Brasília e depois para o sul do país. Por que Jango não reagiu”? É uma questão posta na tela. O general Cavalcanti, oficial da guarda presidencial, resume: “Lamento que foi um golpe fácil demais. Ninguém assumiu o comando revolucionário”
Os Estados Unidos estavam mobilizados para, em caso de resistência, fazer a intervenção militar pela costa e assim ajudar os militares. As correspondências de Lincoln Gordon com o primeiro escalão da Casa Branca são mostradas ao público, explorando as ações secretas junto às Forças Armadas, a reação da imprensa e dos grupos católicos no Brasil. Os Estados Unidos reconhecem o novo governo e imagens da vitória e manifestações de rua entram em cenas.
Imagens focam no discurso de Jango, apelido de Goulart, na estação Central do Brasil ( Rio de Janeiro) , em 13 de março de 1964, que foi considerado uma provocação pelos arquitetos do golpe. Os americanos já preparavam o esquema, enviando suas forças militares para o “controle das massas”, como se refere um dos entrevistados. Paralelamente, articulações para levar o marechal Humberto Castelo Branco ao poder estavam sendo engendradas.
As forças americanas não precisaram entrar em campo. João Goulart pegou o avião, foi para Brasília e depois para o sul do país. Por que Jango não reagiu”? É uma questão posta na tela. O general Cavalcanti, oficial da guarda presidencial, resume: “Lamento que foi um golpe fácil demais. Ninguém assumiu o comando revolucionário”
Os Estados Unidos estavam mobilizados para, em caso de resistência, fazer a intervenção militar pela costa e assim ajudar os militares. As correspondências de Lincoln Gordon com o primeiro escalão da Casa Branca são mostradas ao público, explorando as ações secretas junto às Forças Armadas, a reação da imprensa e dos grupos católicos no Brasil. Os Estados Unidos reconhecem o novo governo e imagens da vitória e manifestações de rua entram em cenas.
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Episódio 3: O
Escolhido
O cargo de presidente do Brasil é declarado
vago pelo senador Auro Moura de Andrade. O presidente da Câmara, Ranieri
Mazzilli, é empossado.
No dia 15 de abril, o chefe das Forças Armadas, marechal Castelo Branco, toma posse.
Castelo tinha relações amistosas com o general Vernon Walters, adido da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil. Depois de suas conversas com Castelo, ele se ocupava em enviar telegramas para os Estados Unidos, relatando o teor da conversa. Os textos dos telegramas são revelados no episódio.
O governo Castelo Branco recrudesce e dá início aos atos institucionais. O de número 2 extingue os partidos políticos e torna as eleições indiretas. E mais: prorroga o seu mandato. Em 1967, ele é substituído pelo general Costa e Silva, da chamada linha dura do Exército. O AI 5 é decretado no ano seguinte, e o Brasil entra no caos, “O AI5 foi uma revolução dentro da revolução”, declara o general Newton Cruz.
A repressão e a tortura dominavam o país. Militares e estudiosos falam desse período. O brigadeiro Rui Moreira Lima, da Força Aérea Brasileira, declara: “Eu conheci um coronel, filho de um general, que veio de um curso de tortura no Panamá. Ele chegou e disse: agora estou tinindo na tortura, pega aí um cara pra eu torturar”.
Os Estados Unidos continuam em campo e Lincoln Gordon pede para o governo fortalecer ao máximo o regime militar brasileiro. O orçamento da embaixada cresce, como registra o historiador Carlos Fico, da UFRJ, um dos entrevistados de Flávio Tavares.
No dia 15 de abril, o chefe das Forças Armadas, marechal Castelo Branco, toma posse.
Castelo tinha relações amistosas com o general Vernon Walters, adido da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil. Depois de suas conversas com Castelo, ele se ocupava em enviar telegramas para os Estados Unidos, relatando o teor da conversa. Os textos dos telegramas são revelados no episódio.
O governo Castelo Branco recrudesce e dá início aos atos institucionais. O de número 2 extingue os partidos políticos e torna as eleições indiretas. E mais: prorroga o seu mandato. Em 1967, ele é substituído pelo general Costa e Silva, da chamada linha dura do Exército. O AI 5 é decretado no ano seguinte, e o Brasil entra no caos, “O AI5 foi uma revolução dentro da revolução”, declara o general Newton Cruz.
A repressão e a tortura dominavam o país. Militares e estudiosos falam desse período. O brigadeiro Rui Moreira Lima, da Força Aérea Brasileira, declara: “Eu conheci um coronel, filho de um general, que veio de um curso de tortura no Panamá. Ele chegou e disse: agora estou tinindo na tortura, pega aí um cara pra eu torturar”.
Os Estados Unidos continuam em campo e Lincoln Gordon pede para o governo fortalecer ao máximo o regime militar brasileiro. O orçamento da embaixada cresce, como registra o historiador Carlos Fico, da UFRJ, um dos entrevistados de Flávio Tavares.
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