Emma Goldman (2004)


Sinopse:

Por quase meio século a emigrante russa Emma Goldman foi a mulher mais controversa nos Estados Unidos, desafiando o establishment com seus ataques fervorosos ao governo,  ao corporativismo, e à guerra. Para os tablóides ela era "Emma vermelha, rainha dos anarquistas", mas muitos admiravam Goldman por sua defesa dos direitos trabalhistas, a emancipação das mulheres, controle da natalidade, e liberdade de expressão.

 “Emma Goldman” é um documentário biográfico de noventa minutos sobre a notória conferencista, escritora destemida e implacável editora, e inclui novas perspectivas sobre Goldman por parte de historiadores como Oz Frankel, Barry Pateman, e Robert Rosenstone; além do biógrafo Alice Wexler; o romancista E. L. Doctorow; o poeta Andrei Codrescu e os dramaturgos Tony Kushner e Martin Duberman.

A vida de Goldman foi indelevelmente marcada por dois atos de violência: a tentativa de assassinato do anti-sindicalista industrial Henry Clay Frick por seu companheiro e amante Alexander Berkman (ele passou 14 anos na prisão pelo crime) e o assassinato do presidente William McKinley por Leon Czolgosz em 1901, um jovem anarquista que afirmava ter sido incitado pelas exortações de Emma aos assassinatos políticos e martírios. O assassinato de McKinley levou à condenação generalizada de Goldman e outros anarquistas. Temendo por sua vida, Goldman passou à clandestinidade.

Em 1906, ela ressurgiu como fundadora e editora da “Mother Earth”, uma revista anarquista dedicado à política e literatura. Retomando o status de figura pública, ela voltou para o circuito de palestras. Suas conferências sobre a revolução que estava ocorrendo na Rússia, sobre os direitos dos trabalhadores, às liberdades civis - mesmo no anarquismo - atraiu grandes e interessadas multidões. Por quase uma década, Goldman manteve uma agenda cansativa, gastando quase a metade de todos os anos na estrada. Em um período de seis meses, ela apresentou 120 palestras em 37 cidades.

Uma opositora ferrenha de entrada dos EUA na Primeira Guerra Mundial, ela foi detida e encarcerada por manifestar-se contra o plano. Em 1919, ela, Berkman, e outros 247 foram deportados para a Rússia, apenas dois anos após a Revolução de Outubro substituir o regime czarista com a tirania bolchevique. Depois de dois anos frustrantes, Goldman e Berkman deixaram a União Soviética e dedicaram-se a revelar a verdade sobre a revolução que deu errado.

Goldman voltou para os Estados Unidos apenas uma vez, após a publicação de sua autobiografia, “Living My Life”. Não desanimada por duas décadas de exílio, ela anunciou: "Eu ainda sou um anarquista. Ainda defendo  a revolução mundial. Ainda acho que os jornais distorcem os fatos". Ao longo de sua visita, a ativista de 64 anos foi vigiada pelo FBI. Mesmo assim, ela lamentou, ela teria retornado para os Estados Unidos se tivesse a chance: "Ninguém vive em um país 34 anos e achar fácil partir. Todo o tumulto do corpo e da alma, todo o amor e ódio comuns ao ser humano foram vividos por mim aqui."

Em 14 de maio de 1940, Emma Goldman morreu em Toronto. Com sua entrada nos Estados Unidos negada por muitos anos, ela finalmente foi permitida, depois de morta a cruzar a fronteira. Ela foi enterrada no cemitério Waldheim em Chicago, perto dos túmulos dos mártires de Haymarket, um grupo de anarquistas e ativistas trabalhistas julgados e executados em meados de 1880, cujo processo levou Emma ao ativismo nos Estados Unidos.



Dados do Arquivo:

Direção: Mel Bucklin
Qualidade: TVRip
Áudio: Inglês
Legenda: Português
Tamanho: 698 MB
Duração: 01:25:09
Formato: AVI
Servidor: Mega


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