Jazz: Um Filme de Ken Burns / Jazz: A Film by Ken Burns (2001) *ibbins*


Sinopse:

Com mais de 12 horas e meia de duração, JAZZ conta a história definitiva da música jazz, desde suas raízes no século XIX aos dias de hoje. Produzida por Ken Burns - um dos mais premiados e respeitados documentaristas dos Estados Unidos - esta co-produção da BBC custou mais de US$ 13.000.000 e levou mais de 6 anos para ser produzida. JAZZ apresenta centenas de momentos raros e clássicos, gravações e apresentações ao vivo colhidas de um século inteiro de música jazz, além de entrevistas exclusivas, clipes raros e fotografias inéditas. Armstrong, Ellington, Basie, Goodman, Brubeck, Davis - todos os grandes nomes estão aqui, bem como dúzias de artistas menos conhecidos, cujo talento e criatividade ajudaram a moldar o curso de uma verdadeira revolução musical.


Dados do Arquivo:

Direção: Ken Burns
Qualidade: DVDRip
Áudio: Inglês
Legenda: Português
Tamanho: Aprox. 850 MB (cada episódio)
Duração: Aprox. 00:58:00 (cada episódio)
Formato: MKV
Servidor: Rapidshare

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Episódio 1: Gumbo - O Começo até 1917

JAZZ começa em Nova Orleans, a cidade americana mais cosmopolita do século 19, onde o som das bandas de marchina, as óperas italianas, os ritmos caribenhos e os shows de menestréis enchem as ruas com uma rica diversidade de cultura musical. Na década de 1890, músicos afro-americanos criam uma nova música com esses ingredientes, misturando a síncope do ragtime ao sentimento emocionado do blues. Logo após o começo do novo século, as pessoas já chamam esse estilo musical de jazz.

Neste episódio, conheça os pioneiros desta revolucionária expressão artística: Buddy Bolden, um cornetista semi-louco que pode ter sido o primeiro homem a toca jazz; Sidney Bechet, um prodigioso clarinetista cujo som incendiário comparava-se a sua personalidade explosiva; e Freddie Keppard, que recusou a chance de se tornar famoso por temer que os outros roubassem o segredo da sua arte.

Os primeiros músicos de jazz viajam pelo país nos anos que antecedem a Primeira Guerra Mundial, mas poucas pessoas tem a oportunidade de ouvir esta música nova até 1917, quando um grupo de músicos brancos de Nova Orleans chega à Nova York para fazer a primeira gravação de jazz. A banda chama-se Original Dixieland Jazz Band e, em poucas semanas, o disco se transforma num sucesso inesperado, levando o grupo ao estrelato. De repente, a América enlouquece com o jazz, e a Era do Jazz está prestes a começar.

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Episódio 2: A Dádiva - De 1917 a 1924

Bares clandestinos, clubes de porão e dinheiro fácil: estamos na Era do Jazz, quando a história desta expressão artística se torna um conto de duas grandes cidades, Chicago e Nova York, e de dois artistas extraordinários, Louis Armstrong e Duke Ellington, cujas vidas e música irão marcar quase três quartos de século.

Armstrong, órfão de pai, sem teto e criado nas ruas de Nova Orleans, desenvolve seu grande dom – uma genialidade musical sem paralelo – com a ajuda de King Oliver, melhor cornetista da cidade. Em 1922, ele o acompanha até Chicago, onde o som transcendente e ritmo alegre de Armstrong inspiram uma nova geração de músicos, brancos e negros, a se unirem ao mundo do jazz.

Enquanto isso, Ellington, criado no conforto da classe média por pais que o chamavam de “abençoado”, logo supera em talento a sociedade musical onde aprendeu a tocar, em Washington D.C., e parte para o Harlem. Lá, ele forma uma banda para criar uma música própria – quente, banhada em blues e pontuada pela genialidade de Bubber Miley, seu novo trompetista.

Avançando na década de 1920, Paul Whiteman, um bandleader branco, vende milhões de discos tocando jazz sinfônico, uma música doce e suave, ao mesmo tempo em que Fletcher Henderson, um bandleader negro, lota as pistas de dança do Roseland Ballroom, clube restrito aos brancos, com seus arranjos inovadores.

Depois, em 1924, o ano em que Whiteman introduz “Rhapsody in Blue”, de George Gershwin, Henderson traz Louis Armstrong para Nova York, somando sua brilhante improvisação ao novo som da banda. Logo, Louis Armstrong está mostrando ao mundo como se faz para suingar.

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Episódio 3: Nossa Linguagem - De 1924 a 1929

A Bolsa de Valores continua subindo e o jazz está por toda a América. Agora, pela primeira vez, solistas e cantores tomam o centro do palco, transformando a música com suas vozes e as histórias que têm para contar.

Neste episódio, conhecemos Bessie Smith, Imperatriz do Blues, cujas canções aliviam as dores da vida de milhões de afro-americanos e ajudam empresários da raça a criarem uma nova indústria fonográfica em torno do blues; Bix Beiderbecke, o primeiro grande astro branco do jazz, que inspira milhões como solos de uma graça lírica ímpar para depois se destruir com a bebida aos 28 anos de idade; e o brilhante Benny Goodman, filho de imigrantes judeus, para quem o jazz oferece uma fuga do gueto e uma chance de realizar seus sonhos.

Em Nova York, seguimos Duke Ellington até o Cotton CLub, lugar mais quente da noite do Harlem. As composições de Ellington mesclam as “vozes” musicais individuais dos integrantes de sua banda de uma forma jamais imaginada. Ele consegue a oportunidade de sua vida quando o rádio leva sua música para dentro dos lares de todo o país, levando-o à fama nacional.

Em Chicago, para onde terona conhecido como “o maior trompetista do mundo”, Louis Armstrong combina sua arte de solista e vocalista para criar o scat singing, e depois mapeia o futuro do jazz numa série de gravações que culminam com sua obra-prima, “West End Blues”. Chamada de “os mais perfeitos três minutos da música de todos os tempos”, a surpreendente performance de Armstrong eleva o jazz ao status de arte, onde sua genialidade não tem páreo.

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Episódio 4: As Verdadeiras Boas-Vindas - De 1929 a 1934

Em 1929, a América entra na década do desespero econômico, com o colapso da Bolsa e o começo da Grande Depressão. As fabricas se calam, as colheitas apodrecem nos campos e um quarto da mão de obra da nação fica se emprego. Nesses tempos sombrios, o jazz é convocado para levantar o ânimo de um país assustado, dando início a uma década de crescimento explosivo.

Nova York é agora a capital do jazz. Na Broadway, Louis Armstrong revoluciona a arte do canto popular americano e exibe um dom para a representação que o transforma em um dos maiores animadores da nação. No Harlem, Chick Webb lança seu próprio som big band no Savoy Ballroom, onde dançarinos brancos e negros se entregam a uma nova dança chamada Lindy Hop.

Mas é Duke Ellington quem leva o jazz um passo adiante, compondo sucessos com uma nova sofisticação que leva os críticos a compará-lo a Stravinsky. Agora, como bandleader negro mais conhecido da nação, Ellington sai em turnê em seu próprio vagão de trem, transcendendo estereótipos com um elegante estilo pessoal que desarma o preconceito e inspira o orgulho racial.

Enquanto isso, Benny Goodman se torna famoso transmitindo o big band jazz para toda a nação, baseando-se nos arranjos de Fletcher Henderson. Em 1935, Goodman sai em turnê com sua banda, mas, na maioria das cidades, a platéia pede para ouvir suas músicas mais antigas e conhecidas.. Então, finalmente, no Palomar Ballroom, em Los Angeles, os dançarinos vão à loucura quando ouvem o big band beat de Goodman. É a noite que marca o início da Era do Swing.

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Episódio 5: Swing, Puro Prazer - De 1935 a 1937

Enquanto se arrasta a Grande Depressão, o jazz chega cada vez mais perto de se tornar a música popular da América, oferecendo entretenimento e fuga para uma população abatida. Mas o som tem um nome novo, chama-se swing agora, e, para milhões de jovens fãs, será a música definitiva de sua geração.

De repente, os bandleaders de jazz são os novos ídolos das matinês, com Benny Goodman saudado como o “Rei do Swing”, mesmo que os jovens dancem com o mesmo entusiasmo ao som de seus rivais – Tommy Dorsey, Jimmie Lunceford e Glenn Miller. Mas o espírito do swing não se limita às pistas de dança. Em Nova York, Billie Holiday emerge de uma infância trágica para começar sua carreira como a maior de todas as contoras de jazz. E em Chicago, Benny Goodman e Teddy Wilson provam que, apesar da segregação, existe espaço no jazz para que grandes músicos, negros ou brancos, toquem o swing lado a lado no palco.

No Savoy Ballroom do Harlem, porém, só existe lugar para um Rei do Swing, e no dia 11 de maio de 1939, Goodman se aventura no bairro para desafiar Chick Webb num duelo anunciado como “A Batalha Musical do Século”. Quatro mil fãs lotam o salão de baile, torcendo por seus favoritos e, quando tudo termina, não restam dúvidas quanto a quem merece a coroa.

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Episódio 6: Swing, A Velocidade da Celebração - De 1937 a 1939

Termina a década de 1930 e a swing-mania continua firme e forte, mas alguns fãs dizem que o sucesso tornou a música previsível demais: seus ouvidos estão ligados em um som novo – pulsante, banhado em blues. É o som de Kansas City da banda de Count Basie, e quando este leva sua música para Nova York,  ela rapidamente reacende o espírito do swing, dando à nação inteira “um motivo para viver”. Logo Lester Young, saxofonista principal de Basie, desafia a supremacia de Coleman Hawkins, rivalizando o som musculoso do antigo mestre do sax com um estilo mais leve e relaxado. Young junta-se a Billie Holiday numa série de gravações que os revelam como almas gêmeas.

Ao final da década, o swing de Chick Webb ganha popularidade nacional quando ele aposta na voz de Ella Fitzgerald, uma cantora ainda adolescente que o leva à tão sonhada fama. Duke Ellington é saudado como herói na Europa em meios aos preparativos para a guerra. Poucas semanas depois, começa a Segunda Guerra Mundial. Coleman Hawkins, o antigo mestre, surpreende o mundo com um tira-gosto do que o jazz irá se tornar, tocando uma inovadora improvisação do antigo standard “Body and Soul”.

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Episódio 7: Suingando com as Mudanças - De 1940 a 1942

Começa a década de 1940, os americanos se preparam para a inevitabilidade da guerra e o jazz continua mudando. No subsolo, de madrugada, em um clube do Harlem chamado Minton’s Playhouse, uma pequena banda de músicos jovens, liderados pelo virtuoso trompetista Dizzy Gillespie e o brilhante saxofonista Charlie Parker descobrem uma nova maneira de tocar – rápida, intricada, divertida e, às vezes, caótica – mas uma proibição de três anos imposta às gravações mantém a música da dupla fora das ondas do rádio, ainda saturadas com o som do swing. Quando a América finalmente entra na guerra, em 1941, o big band sound faz parte do arsenal, elevando o moral da nação, tanto em casa quanto no exterior. Alguns bandleaders se alistam, enquanto outros contribuem para o esforço de guerra fazendo turnês em bases militares. Duke Ellington revigora sua banda, descobre um verdadeiro parceiro, o jovem e talentoso compositor Billy Strayhorn, e cria algumas de suas mais memoráveis gravações.

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Episódio 8: Dedicado ao Caos - De 1943 a 1945

Numa Europa arrasada pela guerra, o jazz é proibido pelos nazistas, mas grandes músicos, como o violonista cigano Django Reinhardt, continuam tocando, transformando a música em um símbolo de liberdade e uma arma de resistência. Para muitos afro-americanos, porém, o som tem um tom vazio. Segregados em casa e nas forças armadas, eles lutam por liberdades que seu próprio país lhes nega e se põem a pensar no verdadeiro significado do jazz para músicos que tocam juntos no campo de batalha. Quando voltam para casa, são forçados a comer em lugares separados. As autoridades fecham o Savoy Ballroom para manter os soldados negros de folga longe de sua pista de dança integrada, e a polícia militar patrulha a Rua do Swing, separando brigas instigadas por preconceito e orgulho.

Enquanto isso, Duke Ellington lança sua obra mais ambiciosa, uma suíte sinfônica chamada “Black, Brown and Beige”, retratando a vida dos negros na América. Como de costume, ele continua manipulando o talento de seus músicos, transformando a orquestra em um instrumento único com o qual cria música de uma perfeição surpreendente.

Louis Jordan populariza o som que logo será chamado de “rhythm and blues” e, logo depois, a bomba atômica força a rendição do Japão. Charlie Parker e Dizzy Gillespie entram no estúdio para criar uma explosão própria. A canção chma-se “Ko-Ko”, o ritmo será conheido como “bebop”, e, uma vez difundido entre os americanos, o jazz nunca mais será o mesmo.

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Episódio 9: Risco - De 1945 a 1949

Os anos pós-guerra levam a América a um nível de prosperidade inimaginável, ma a Guerra Fria e a ameaça de aniquilação nuclear causam grande ansiedade. No jazz, essa tensão será refletida nos ritmos quebrados e nas melodias desentoadas do bebop, e na vida tumultuosa de Charlie Parker, maior astro do estilo.

Conhecido como “Bird”, Parker é um solista cujas idéias e técnicas são tão impressionantes para os músicos de sua geração quanto foram as de Louis Armstrong, 25 anos antes. Ele é idolatrado – tendo sua improvisação sido copiada, sua intensidade no palco imitada, e seu estilo de vida auto-destrutivo adotado como pré-requisito para a inspiração – mas o exemplo de Parker acaba levando a comunidade do jazz a mergulhar no pesadelo dos narcóticos. Bird, porém, não é o único músico inovador do bebop. Seu parceiro de longa data, Dizzy Gillespie, tenta popularizar o novo estilo, juntando ao som a arte da representação e os ritmos latinos. Apesar de a música ser surpreendente, os platéias mais jovens começam a se interessar por cantores pop e crooners, como Frank Sinatra.

Louis Armstrong forma os “All Stars”, uma pequena banda integrada, e toca os antigos Standards que ele tanto adora. Em 1949, ele volta à Nova Orleans, sua cidade natal, onde é festejado com uma parada de Mardi Grãs, mas descobre que a cidade não permitirá que ele se apresente num concentro.

Enquanto isso, o empresário Norman Granz derruba barreiras por todo o país ao sair em turnê com sua banda Jazz at the Philharminic, insistindo que todos os seus músicos recebam tratamento igual.

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Episódio 10: Irresistível - De 1949 a 1955

Uma geração de músicos, ofuscada pelo enorme talento de Charlie Parker, se lança ao desafio de ir além de suas inovações. O visionário pianista Thelonious Monk infunde o bebop com sua excêntrica personalidade para criar uma música própria, enquanto John Lewis e o Modern Jazz Quartet redefinem o equilíbrio entre o improviso e a composição no bebop.

Fora os músicos, a geração Beat e os verdadeiros amantes do jazz, poucas pessoas estão escutando Parker e o bebop. Os tradicionalistas reclamam que sua música nada mais é do que barulho, e Louis Armstrong, o primeiro revolucionário do jazz, zomba do estilo. Procurando novas platéias, músicos da Califórnia criam um som suave chamado Cool Jazz. Dave Brubeck mistura jazz com música clássica para produzir o LP “Time Out”, primeiro álbum de jazz a vender um milhão de cópias.

Em 1965, destruído pela heroína, Charlie Parker morre aos 34 anos de idade, deixando como legado ao jazz tanto as drogas quanto a genialidade de sua música. O trompetista Miles Davis, porém, segue determinado a dar ao jazz um apelo popular em seus próprios termos. Ex-acompanhante de Parker, Davis consegue se livrar do vício da heroína e, avançando além do som cool que ele mesmo inspirou, prepara-se para liderar o jazz rumo a um novo horizonte.

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Episódio 11: A Aventura - De 1956 a 1960

No final da década de 1950, a América continua embalada pela prosperidade do pós-guerra, mas começa a soprar um vento de mudança. Famílias mudam-se para os subúrbios, assistir à televisão vira um passatempo nacional e as crianças nascidas após a Segunda Guerra Mundial chegam à maturidade. O jazz também vivencia um período de transição. Antigos astros perdem seu brilho, dando a vez a novos talentos, que levam a música numa nova direção.

Em 1956, Elvis está no topo das paradas de sucesso, e Duke Ellington reconquista os ouvidos da nação com uma apresentação no Festival de Jazz de Newport. Enquanto isso, surgem novos artistas buscando novos rumos para a música, entre os quais Sonny Rollins, o colosso do saxofone, Sarah Vaughan, a diva do jazz, e Miles Davis, o gênio do trompete. Suas gravações exuberantes com o arranjador Gil Evans cativam uma nova platéia, transformando-o num ícone cultural cuja personalidade vem a exemplificar a própria essência do cool.

Com a chegada dos turbulentos anos 60, dois saxofonistas levam o jazz para um território jamais mapeado. John Coltrane transforma a melodia pop “My Favorite Things” num caleidoscópio de som experimental, e Ornette Coleman desafia todas as convenções com um estilo que ele denomina “free jazz”. Mais uma vez, a música parece estar embarcando em novas aventuras, mas, pela primeira vez, até mesmo os músicos passam a indagar se isso ainda é jazz.

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Episódio 12: Uma Obra-Prima por Volta da Meia-Noite - De 1960 ao Presente

Na década de 1960, o jazz está em apuros. Os críticos dividem a música em “escolas” – dixieland, swing, bebop, hard bop, modal, free avant-garde. Grande parte dos jovens da época só quer saber de rock and roll. Apesar de Louis Armstrong vender mais que os Beatles com “Hello Dolly”, seu sucesso é efêmero. A maioria dos músicos de jazz não encontra trabalho, e muitos seguem rumo à Europa, inclusive o mestre do saxofone, Dexter Gordon.

Na América, o jazz procura relevância. Durante a luta pelos Direitos Civis, a música se torna uma voz de protesto para músicos como o baixista Charles Mingus e o saxofonista Archie Shepp. Antes de sua morte, o explorador de vanguarda John Contrane funde o jazz à procura por uma consciência mais elevada, produzindo um sucesso de vendas com sua suíte chamada “A Love Supreme”. Miles Davis, depois de conquistar o avant-garde com seu quinteto, combina o jazz com o rock, e, usando instrumentos elétricos, lança um som de grande apelo popular chamado “fusion”.

Em 1976, quando Dexter Gordon volta da Europa para um retorno artístico triunfal, o jazz já tem cara nova. Nas duas décadas seguintes, emerge uma nova geração de músicos, liderados pelo trompetista, Wynton Marsalis – educado nas tradições da música, hábil na arte do improviso e apaixonado por idéias que somente o jazz pode expressar.

A jornada musical que começou nos salões de baile e nas paradas de Nova Orleans no início do século 20 continua indômita. No começo deste seu segundo século de vida, o jazz segue novo a cada noite; continua vibrante, continua evoluindo e continua suingando.

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Extra: Entrevista com Ken Burns

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Legenda (12 Episódios + Extra)

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4 comentários:

  1. Não estou conseguindo fazer o download da Legenda (12 Episódios + Extra).
    O link do rapishare esta com problema para download das legendas.
    Este material é muito rico, é uma aula histórica de jazz.
    grato, JR

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    1. Adicionado novo link para as legendas.

      Obrigado pela visita e comentário.

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  2. Muito obrigado por disponibilizar uma obra como essa. Parabéns pelo blog!!!!

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    1. Olá João Gabriel.

      Obrigado pela visita e comentário.

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